"Talvez nós ainda vivamos em um mundo machista, mas aparentemente nós não vivemos em um mundo de meninos. De acordo com Willian Pollack, um professor de psiquiatria e assistente clínico da Escola Médica de Harvard, os adolescentes meninos estão falhando na escola e cometendo suicídio quatro vezes mais que as meninas.
"Seis jovens se mataram na semana passada nesta cidade", diz Pollack. "Eles eram todos meninos, vítimas da forma como a sociedade os criou. Jovens americanos estão em crise. Eles estão lutando com seus sentimentos de solidão e isolamento causados pela carga em ter que esconder seus problemas emocionais. Em casos extremos, a dor dos jovens rapazes e a fúria podem levá-los à um tipo de coisa que têm chocado a América e o mundo: meninos com AK-47s matando seus colegas. Os meninos são vítimas de estoicismo(indiferença ao prazer e a dor) que eles pensam que temos por eles. Sua dor, devido a forma como a sociedade os impõem, é frequentemente invisível a nós. Às vezes, até explode, mas é invisível a eles também."
"O mito mais prejudicial sobre meninos," segue Pollack, "é a ideia que onde há meninos, há testosterona, e que onde há testosterona há agressão e violência. Os meninos pensam que eles devem ser macho. As meninas podem falar sobre suas dores, mas a sociedade educa os meninos a esconderem as deles. Eles aprendem a manter sua doença e vulnerabilidade para eles mesmos. A única emoção deixada aberta para os meninos é a irritabilidade e a raiva. Está aí o porquê, em casos extremos, alguns meninos tornam-se perigosos e homicidas.
(Revista People, Setembro de 2000)
"Seis jovens se mataram na semana passada nesta cidade", diz Pollack. "Eles eram todos meninos, vítimas da forma como a sociedade os criou. Jovens americanos estão em crise. Eles estão lutando com seus sentimentos de solidão e isolamento causados pela carga em ter que esconder seus problemas emocionais. Em casos extremos, a dor dos jovens rapazes e a fúria podem levá-los à um tipo de coisa que têm chocado a América e o mundo: meninos com AK-47s matando seus colegas. Os meninos são vítimas de estoicismo(indiferença ao prazer e a dor) que eles pensam que temos por eles. Sua dor, devido a forma como a sociedade os impõem, é frequentemente invisível a nós. Às vezes, até explode, mas é invisível a eles também."
"O mito mais prejudicial sobre meninos," segue Pollack, "é a ideia que onde há meninos, há testosterona, e que onde há testosterona há agressão e violência. Os meninos pensam que eles devem ser macho. As meninas podem falar sobre suas dores, mas a sociedade educa os meninos a esconderem as deles. Eles aprendem a manter sua doença e vulnerabilidade para eles mesmos. A única emoção deixada aberta para os meninos é a irritabilidade e a raiva. Está aí o porquê, em casos extremos, alguns meninos tornam-se perigosos e homicidas.
(Revista People, Setembro de 2000)
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