Os dois se olhavaram sem saber direito oque fazer, sem saber oque dizer. Patrick fechou os olhos e pediu para John ficar calmo, afinal a situação não era a melhor pra uma discussão ou até mesmo brigas dentro de um banheiro isolado com fogo do lado de fora. As mãos do garoto brabo, fechadas em punho, prontas pra um soco no rosto do frágil Patrick, foram aos pontos se abrindo, e ele olhou ao redor percebendo que o momento era de tentar resolverem a solução. Ouviam gritos de medo do lado de fora, barulhos de explosões e paredes caindo, mas nada podiam ver ou fazer em benefício de si próprios.
Patrick sentou-se no chão gelado do banheiro e com os braços envolvendo as pernas encolhidas, ele repousou o rosto sobre os joelhos e começou a chorar baixinho.
Patrick sentou-se no chão gelado do banheiro e com os braços envolvendo as pernas encolhidas, ele repousou o rosto sobre os joelhos e começou a chorar baixinho.
Ao ver o menino chorando John começou a reclamar, questionando que não admitia aquilo ali, aquele choro ridículo e de mulherzinha. Ele pegou Patrick e o levantou, colocando-o em pé e bem na sua frente falou bem alto:
- Você vai reagir e vai me ajudar a sairmos dessa coisa aqui. Não vou ficar com uma coisinha como vc, chorando do meu lado. Me ajuda, cara!! - John começou a ficar assustado e com medo.
Patrick o abraçou e disse:
- Calma, eu ajudo vc.
John, sem perceber oque fazia, com o corpo trêmulo, assustado e sem conseguir pensar direito, abraçou Patrick e ficou um tempo daquele jeito, sem reação...
Continua
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