
sexta-feira, maio 20, 2011
Texto do Meu amigo Leonardo Oliveira

quinta-feira, maio 19, 2011
MEC vai distribuir KIT GAY nas Escolas

Não é novidade para ninguém que as escolas brasileiras são ambientes hostis a adolescentes homossexuais, que freqüentemente sofrem preconceito e bullying. Também não é novidade que preconceito se resolve principalmente com educação. Porém, quando o papo é educação para combater a homofobia, o bicho pega. Neste caso, quase toda a população prefere ignorar a necessidade de educar o cidadão -- e principalmente o jovem e a criança -- sobre esta questão. Não é à toa, portanto, que um projeto do MEC, o Kit Contra a Homofobia, tem causado polêmica e ganhado ferrenhos e furiosos opositores. Vamos entender o que é este projeto.
O Kit Contra a Homofobia, erroneamente apelidado de “kit gay”, foi criado pelo projeto Escola Sem Homofobia, daSecretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação. Consiste de um material didático, contendo cartilha, cartazes, folders e 5 vídeos educativos, que abordam temas como homossexualidade, bissexualidade e transexualidade. A proposta é apresentar este material didático, após a devida capacitação do corpo docente, a estudantes do Ensino Médio, com idade entre 15 e 17 anos.
A polêmica tomou força quando um dos vídeos vazou antes da hora. O vídeo se chama Encontrando Bianca e conta brevemente a história de um adolescente transexual.
Várias críticas ao vídeo foram feitas, a maioria desconsiderando que o mesmo é apenas uma pequena parte de um projeto maior. Portanto, ignoram o contexto em que o vídeo será apresentado e devidamente discutido em sala de aula. Quase todas as críticas que li ao pesquisar o assunto se resumem à premissa de que o vídeo seria uma “apologia ao homossexualismo” e que os alunos da rede pública poderiam se tornar homossexuais (oh, o horror, o horror!) simplesmente por assistirem ao vídeo.
Isso equivale a achar que alguém vai se tornar um serial killer porque viu os filmes do Jason ou que será médico porque assistiu Patch Adams. Não faz o menor sentido. Além do mais, a homossexualidade- e a transexualidade -- não são “opções”. Ninguém opta por ser homo, bi ou transexual, da mesma forma que ninguém opta por ser heterossexual. Essa crítica ainda se fundamenta na opinião de que qualquer orientação sexual diferente da heterossexual é errada ou uma doença. Justamente a noção que o projeto pretende mudar.
Outra crítica diz que apenas o vídeo não mudará nada. Argumento que mais uma vez ignora que este vídeo é parte de um projeto educacional maior. Ou que o governo poderia gastar melhor a verba pública em outros projetos, ignorando a importância de combate ao preconceito em um país em que homossexuais apanham na Avenida Paulista por nenhum motivo outro que não a sua sexualidade.
Finalmente, diz-se que este assunto não deve ser abordado nas escolas, pois educação recebe-se em casa. Claro, afinal o objetivo das escolas não é educar… Mas, sim, realmente educação recebe-se em casa. Em casa, na escola, na rua, na mídia, em todo lugar. Portanto, se este é um tema que precisa de esclarecimento e informação, ele deve estar presente em todos os meios, incluindo a escola.
O maior opositor do projeto é o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Entre outras pérolas proferidas pelo nobre parlamentar está aquela em que defende “dar um couro” para “corrigir” um filho “meio gayzinho”. Veja o que ele tem a dizer sobre o projeto:
http://www.youtube.com/watch?v=sdfcWG-1XAY&feature=player_embedded
Entre as várias desinformações do deputado está a afirmação de que projeto é voltado para alunos do ensino fundamental, entre 7 e 9 anos, quando na realidade é voltado para o ensino médio, de 15 a 17. Contudo, mesmo que fosse voltado ao ensino fundamental, pergunto: qual seria o problema? O combate ao preconceito e o estímulo à tolerância, de qualquer tipo que seja, deve ser estimulado desde cedo. Aceitamos o combate ao preconceito racial, de gênero e de classe desde crianças. Por que não aceitamos o combate ao preconceito sexual na mesma idade, então? Isso não faz sentido. Portanto, caso o projeto fosse voltado ao ensino fundamental, eu ainda seria totalmente a favor. Claro que a didática poderia ser outra, mais adeqüada à idade, mas o assunto é pertinente a qualquer faixa etária e deve ser discutido.
Se em casa um pai ensina o filho de 7 anos a não ser racista, também deve ensinar a não ser homofóbico. O mesmo deve ocorrer na escola. E, como já disse, na mídia, nas ruas, em qualquer lugar. Não há idade correta para se ensinar a tolerância e o respeito. Este é um aprendizado que deve começar no berço.
sexta-feira, maio 13, 2011
O que será o Amar?
segunda-feira, maio 09, 2011
I would like to(Eu gostaria de)
I would like to...
Lay down on the edge of the sea
Listening to the sound of trees
Travel every years
Far places or near
To have my friends with me
And enjoy all things we see
But I will certainly do
Many good things for you
Work, have fun and smiles
These are my real desires
I know in this world it’s hard
But I know I can be smart
I will certainly travel
To
But in the final of my journey
I will have much more than money
VALDOIR CANTO (ADVANCED 2 WORK)
sábado, maio 07, 2011
"Eu não quero voltar sozinho"

Um menino cego. O outro acaba de ser matriculado na escola e não conhece ninguém. Entre eles, um forte carinho vai se estabelecendo, e foi isto que fez com que "Eu não quero voltar sozinho", de Daniel Ribeiro, fosse escolhido como o melhor curta-metragem tanto pelo júri oficial quanto pelo voto popular na terceira edição do Festival de Paulínia de 2010.
A temática gay no cinema é velha conhecida de Daniel, desde que ele foi premiado com o Urso de Cristal no Festival de Berlim, em 2008, por "Café com leite". Em "Eu não quero voltar sozinho", o diretor deixa clara toda sua delicadeza ao lidar com o assunto: as cenas entre os dois meninos são discretas, com um desejo sendo construído aos poucos e sem exageros.
O melhor de tudo é que Daniel pretende transformar "Eu não quero..." em longa-metragem. O roteiro já está pronto, só falta alguém para financiar o projeto.
(Texto estraído do site Mundo Mais)