sábado, agosto 27, 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2


Pois é, semana passada, no domingo que estreou a última parte de HP e as relíquias da Morte Parte 2 aqui na minha cidade, eu fui assistir a conclusão da saga desse bruxinho famoso no mundo todo. Não podia deixar de postar alguma coisa falando sobre o filme e acho que tudo o que vi e vivenciei, em quase nada me surpreendi, em nada me emocionei ou tenha me feito viajar além do óbvio e esperado. Alguns pontos negativos foi ver Bellatrix Lestrange ter o fim que lhe foi reservado, da maneira como foi, sendo ela a assassina que era desde quando apareceu na saga. Ou até mesmo o próprio combate final de Harry e seu algoz Lord Voldemort...poderia ter sido mais empolgante, mais épico ou inesquecível. Senti uma fraqueza no ponto mais culminante da história que esperamos tanto para ver em oito filmes que narraram apenas o preparo para o tal momento.
Claro, o filme conclui a história, deixando-nos felizes em ver que realmente a vida adulta nos traz junto, perdas e dores e precisamos aprender a conviver com isso, e Harry não teve apenas vitórias nessa trajetória toda.
Não gosto de fazer comparações, mas depois de "O Senhor dos Anéis", um épico como tal, do mundo da fantasia, ainda está longe pra alcançar ou se comparar a trilogia da saga de Frodo, que emociona, encanta e nos deixa engasgados ao choro e muitos momentos do filme.
Pois bem, Harry Potter e as relíquias da Morte parte 2 cumpriu seu papel, fez o que tinha que fazer e se encerra deixando muitos fãs do mundo todo com saudade, e eu acredito que por mais uns dez anos, ainda assistindo aos oito filmes com muito amor e apego, para não se afastarem de Hogwarts e nem do convívio com a magia para ter que viver no mundo dos trouxas pelo resto de suas vidas...

Eu me tornei fã...Harry Potter vai deixar saudades...
Valdoir Canto

RIO - de Carlos Saldanha


Carlos Saldanha (Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1965) é um diretor cinematográfico,produtor, animador e dublador brasileiro. Ele foi o co-diretor de A Era do Gelo (2002) eRobôs (2005), e o diretor de A Era do Gelo 2 (2006) e A Era do Gelo 3 (2009), sendo estes dois últimos longa-metragens presentes entre os filmes de maior bilheteria de todos os tempos. Saldanha cursou Mestrado em Artes e se especializou em animação digital na School of Visual Arts, em Nova Iorque. Sua última produção foi o filme Rio. (Fonte:Wikipédia)
Bem, é partindo dessa referência sobre sua última produção que eu resolvi colocar a postagem de hoje, pois esta semana eu tive o prazer, confesso, de assistir ao filme "Rio" e achei bastante divertido, com uma ideia original, e até mesmo um filme de nos deixar orgulhosos por mostrar que no Brasil também se pode fazer um filme onde não exista apenas mulheres de bunda de fora ou com subnicks de Frutas, ou até mesmo falando de presídios e policialmento, apenas levando a violência pro mundo conhecer aí fora. Mas bem, ainda assim não pude deixar de ver que o filme, sendo criação de Carlos Saldanha, um brasileiro, não foge à regra dos filmes Norte Americanos, com a mesma visão de Brasil da corrupção, da malandragem e agora dos tráficos de animais silvestres.
O diretor foi muito competente em colocar a estória de Blu, a ararinha azul no meio do carnaval do Rio de Janeiro, que é um dos cartões postais do país, e uma das cenas mais legais de se ver no filme, mas ele também levou ao mundo a mesma imagem que o filme "Turistas" havia deixado em 2006, dirigido pelo diretor John Stockwell, abordando o tema de tráfico de órgãos.
Parece que é quase impossível falar de Brasil sem ter que relacionar com um ambiente onde tudo e todos correm riscos e podem morrer ou ser sequestrados, principalmente se forem inocentes americanos. A fórmula é ótima, dá certo, mas sempre coloca-nos como os vilões e cada dia mais e mais nossa imagem diante do mundo permanece a mesma ou piora.
Enquanto os Estados Unidos divulga os lugares e as cidades mais lindas que possui, conta lindas histórias de amor, de aventura onde eles sempre são os heróis do mundo, e nós - os brasileiros- nos colocamos como os malvados e fazemos eles tornarem-se os mocinhos que sempre queremos destruir.
"Rio" é lindo, é engraçado, é um conto família que a gurizada deve adorar ver, mas é impossível como patriota não perceber que somos auto-destrutivos e nunca conseguimos ver o lado bom e maravilhoso que temos, não importa o quanto venhamos nos tornar capazes e com todas as possibilidades de mudar nossa imagem com o mundo, nas mãos. É isso, é sempre a mesma receita. Mas quem puder, assista! O filme vale mesmo a pena, só me deixou com essa visão, sempre crítica e que eu não poderia deixar passar em branco.

Valdoir Canto

quarta-feira, agosto 17, 2011

Vídeo "Não gosto dos Meninos"

É difícil ter personalidade e decidir se abrir, falando abertamente sobre sentimentos tão profundos, secretos e sobre mudanças pessoais ou tão intimas como a orientação sexual de cada pessoa, não é mesmo? Na tentativa de mostrar que o homossexualismo é sim, uma outra forma tão natural e comum de viver a vida, esses relatos descritos no vídeo acima, buscam acabar com os preconceitos, discutem as desvantagens, os medos, as frustrações daqueles que demoraram tantos anos para sair do armário e revelar ao mundo seu maior e mais profundo "eu interior".
Existem tantas pessoas que buscam em si mesmo uma melhor aceitação, outros que realizam suas vidas de forma escondidas, e esses relatos corajosos querem nos fazer ver, nos levam uma imagem de que a vida é pra ser vivida, de forma saudável, tranquila e correta, sem medos, sem receios e sem esquecer que o caráter humano é o que mais conta e o que mais deve-se preservar.
Ninguém está fora do perigoso campo da homossexualidade, pois não sabemos quando começa, onde acaba, o que motiva e o que faz alguém nascer dessa forma. Temos família, filhos, sobrinhos, irmãos, netos e afins que ainda estão construindo suas vidas e seus amores. Porém, precisa-se apenas conviver e evoluir o espírito, perceber na alma, que somos todos iguais, que toda lésbica, todo gay é um ser humano, dotado de sentimentos, que sofre, que chora, que ama, que odeia, que sonha e que se decepciona desse mundo de desiguais. No entanto, o maior passo, o melhor crescimento é na auto aceitação e na visão de que ninguém nasceu mais ou menos, melhor ou pior...Somos todos assim, falhos, iguais e com o mesmo objetivo - encontrar a verdadeira felicidade.

Valdoir Canto