segunda-feira, julho 16, 2012

É...cadê?



Certas pessoas tem o dom de desaparecer de nossas vidas, não é mesmo? Eu inclusive já tive duas experiências no qual eu sinto tanta tristeza só de pensar na primeira delas. As pessoas conseguem ter o dom supremo de sumir sem dizer adeus, de sair e não olhar para trás e isso é o que mais dói quando realmente pensamos em tudo o que já se viveu, em tudo o que já conversamos juntos.
Houve alguém uma vez, que chegou de mansinho, que ficou dentro do meu coração, que saiu e que hoje mesmo eu não sei sequer onde está, se ainda está viva, mas eu sei o quanto eu me entreguei, o quanto eu quis ter perto de mim. Nas maiores dificuldades eu estive ao lado, eu resgatei do fundo do poço, eu reergui pro mundo, pra autoestima... E também houve alguém que eu nada fiz, que eu nem ao menos toquei. Alguém que se aproximou, encantou, mas que também sob forma de encanto saiu da minha vida, deixando apenas as lembranças de uma voz, de um sorriso, de umas imagens até hoje incertas de ser... Mas que também marcou, de forma tão precisa que não foi esquecida... Sei que está por perto, sei que me vê... Mas a mim nunca deu o mesmo direito e por causa disso, eu prefiro não dar nenhuma esperança, nenhuma conversa...
Tantas pessoas passam por nossas vidas, umas que marcam, outras que não... Mas às vezes a solidão nos faz refletir e querer saber se nós estamos ainda marcados em seus pensamentos como elas estão para nós... Não que haja interesse, que haja vontades, mas ao meu entender, é impossível você viver sem querer saber que rumo tomou, que vida levou, que destino se encaminhou... Um dia quem sabe, muito talvez, essas pessoas surjam novamente em nossas vidas e possam ser mais corajosas de assumir coisas que um dia falaram da boca pra fora, sem conseguir demonstrar sua real condição, ou que ao menos venham apenas para agradecer, dizer que assim como elas foram pra nós, nós também temos uma parcela de recordações e saudades para sermos lembrados também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário