terça-feira, agosto 31, 2010

Por Amar Diferente

O Vídeo diz tudo..não preciso comentar mais nada...Só aconselho..leiam e reflitam a tudo oque diz nele, OK?

segunda-feira, agosto 30, 2010

A Revolta da Chibata

http://www.youtube.com/watch?v=SAcHurmwnjE

Esse vídeo foi feito por uma turma de alunos da Escola Elisa Valls, produção e edição de um dos componentes do grupo, Bruno Risso, que teve a sarcástica idéia de contar de forma original, cômica e bastante interessante, uma das passagem histórica em nosso país, e em um formato que jamais será esquecido pelos colegas e todos aqueles que quizerem estudar "A Revolta da Chibata".

Parabéns à todos os participantes do vídeo, e sigam em frente galera. Vcs tem talento pro cômico original, inovador e à historiografia de forma atraente. Se todo professor de história soubesse nos fazer ver as coisas do passado com essa motivação e criatividade, nossa noção de História seria outra. Só pecaram na iluminação do vídeo mas esses são erros de principiantes na arte cinematográfica. A evolução é o aperfeiçoamento...Abração, gurizada. Gostei muito do vídeo, tanto ao ponto de trazê-lo para o blog...Quem não viu, assista. Vale a pena!!

Valdoir Canto

sábado, agosto 28, 2010

Trecho do livro "Marley & Eu"



Pensei muito em descrevê-lo, e foi isto que resolvi dizer: "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro - ou mesmo um bom cachorro. (...) Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. (...)Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino". Ele não era só isso, no entanto, e descrevi sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro.
O que realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. "Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso", escrevi. "Marley me ensinou a viver a cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir oque diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples - um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmoe, acima de tudo, sobre lealdade incondicional".
Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível que um cachorro - qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso - pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lher der o seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver.
(Marley & Eu - pág.291, 292. Cap. 'Sob as cerejeiras')
Faço das palavras de John Grogan, as minhas em homenagem ao meu neném..Lindsay, que amo muito como parte de minha família.

sexta-feira, agosto 27, 2010

Chronicle # 3 - Parte 2

Naquele momento, ao ter seus cadernos e livros jogados ao chão, Patrick olhou para baixo e lentamento voltou seus olhos, pintados, contornados de lápis preto, fixando sua visão à John e disse a ele - "Junte minhas coisas agora". John sorriu virando o rosto para o lado e voltou a olha bem próximo do rosto de Patrick e questionou oque o jovem estranho faria se ele não juntasse.
Algumas pessoas pararam nos corredores da escola ao ver aquela situação surpreendente, assustadora, inovadora. Um calouro respondendo a uma das muitas brincadeirinhas de John. Então o jovem, indiferente ao temor de todos, à expressão de pressão que John tentava mostrar, apenas levantou os ombros como que estivesse se vendo sem opções e deu um beijo na boca de John, abaixou-se e pegou seu material.
Naquele instante John olhou completamente assustado ao seu redor, percebendo que todos estavam com caras de pânico e graça ao mesmo tempo, sem que alguém soubesse explicar oque havia acontecido. Patrick levantou-se e novamente parou de frente ao valentão, empurrou John apenas com um dedo e fez sair de sua frente e saiu pelo corredor em direção a um professor que surgira em sua frente mais espantado que qualquer um ali pudesse estar.
John, sem reação, baixou a cabeça e não sabia oque dizer, oque fazer...Olhava ao seu redor e todos o observavam, esperando uma reação adversa ao que ele estava reagindo na verdade. Foi então que o valentão virou-se na direção de Patrick e o chamou aos berros - "Hei!!! Pára aí, sua coisinha!!".
O professor que estava ao lado, mais temeroso que Patrick, parou imediatamente e olhou para John, tremendo. Tamanha era a situação que o corredor inteiro não se manifestara, em silêncio aguardavam o desenrolar dessa história.
Patrick voltou-se para John e falou:
- Quando quizer falar comigo, me chama "Patrick". Meu nome não é "Hei", e muito menos "Coisinha", tá bom? E se ainda assim, vc não conquistar minha atenção, pelo menos vista uma roupa mais interessante, penteie o cabelo, coloque um perfume, ou simplesmente tome banho. Quem sabe vc vai conseguir uns 5 minutos de minha atenção que não sejam como este de hj, apenas pra lhe ensinar a ser gente, e a receber um aluno novo na escola com educação. Se vc pretende estudar aqui e se educar, me chame. Eu te ensino bons modos. Agora, com licença..nunca nos vimos, não posso perder meu tempo com um fracassado, se vc não quizer ser ninguém.
John balbuciava e nada saía. Sua moral veio abaixo. A escola não sabia como reagir. Os colegas entraram em suas salas calados, boquiabertos com a reação do estranho novato. O professor conduziu Patrick até sua sala e John, com os olhos cheios de lágrimas, ficou sem rumo e correu para o banheiro da escola. Ele foi direto á pia e jogou uma boa borrifada de água no rosto, limpando a umidade com as mãos e se olhando no espelho, tocou os lábios, lembrou o beijo roubado, recebido, molhado. Ele não acreditava no que estava pensando. Assustado, ele gritou com raiva, socou o espelho. A mão cortou, sangrou, respingando na pia fios de sangue com água, formando figuras estranhas.
A cabeça de John latejava, os olhos ardiam, o coração descompassado, os lábios tremiam. Não sabia nada do que estava acontecendo. Queria mesmo matar aquele maldito.
Na aula, Patrick começava a assistir sua matéria favorita - Literatura. Todos ao redor, admirados com a coragem, cochichavam e comentavam. Para ele parecia que nada demais havia acontecido.
Foi então que um grande estrondo foi ouvido nos corredores da escola.
(continua...)

terça-feira, agosto 24, 2010

Lendas da Paixão(Legends of the Fall)



Uma apaixonada jornada pelos obscuros segredos do amor, da traição e dos inquebráveis laços de família.
* Vencedor do Oscar de melhor fotografia em 1994, este filme retrata a vida da Família Ludlow, liderada pelo impecável Anthony Hopkins no papel do pai dos três rapazes, Aidan Quinn, Brad Pitt e Henry Thomas, e o rumo que suas vidas tomam desde a chegada da noiva do caçula da família, Julia Ormond, os valores familiares que se abalam, os rumos do destino que os levam a momentos de perda, dor, sofrimento, amor e ódio. Um excelente filme, romântico, dramático e inesquecível. Merece ser visto, mesmo tendo quase duas décadas de idade. Realmente, os antigos eram melhores..
Valdoir Canto

No Inspiration

Não ter inspiração pra saber oque falar, oque dizer, ao que se manifestar pode ser um caos na vida de um colunista que vive de suas crônicas, comentários e afins pra sobreviver. Hj por exemplo é um daqueles dias que a mente cansa, não pensa, não quer trabalhar. Eu fico pensando então, se eu vivesse disso, se precisasse dessas fontes de inspirações pra falar alguma coisa. Na certa falaria até da frente do meu prédio onde uma lixeira vive cheia, que os moradores de rua insistem em rasgar os sacos de lixos, deixando tudo sujo e bagunçado.

Mas não! Não é disso que quero falar. Na verdade nem tenho do que falar hj...estou sofrendo da crise "No inspiration" e por isso só estou passando o meu tempo, exercitando o hábito de escrever sem pensar, sem ter oque dizer. As vezes é bom...nos deixa mais relaxados. Talvez pra mim seja minha "terapia pessoal, meu refúgio do mundo real"

Ao me perder nas palavras, eu viajo ao meu mundo. Nele eu carrego um senso crítico cruel, forte, e talvez até sem razão..mas ainda assim, o meu senso crítico. Conheço gente que passa a vida inteira sem ter opinião própria das coisas que vive e vê. Ao menos eu sei que qdo eu daqui me for, meu legado, minhas idéias e opiniões estarão preservadas, em alguma memória, em algum ser novo que tentei alcançar.

Bom, acho que é isso por hj...ou por hora. Mas garanto que mais tarde me inspiro a algo melhor.
Valdoir Canto

sexta-feira, agosto 20, 2010

Chronicle # 3 - Part 1

" Mais de duas vezes o diretor da escola havia advetido os garotos pelas brincadeiras indevidas e sem graça nos corredores da escola. John era um adolescente de 17 anos de idade, com olhos verdes, loiro e de corpo bastante definido devido suas aulas de Jiu-Jitsu duas vezes por semana, e que sempre mesmo tendo nas costas as advertências anteriores e por ter sido suspenso várias vezes, nesse semestre, não temia a ninguém.
As meninas eram sua presa favorita na hora do recreio, onde ele sempre que podia levantava saias, corria elas pelo pátio e jogava os seus livros para o alto.
O semestre estava começando mais uma vez, e no meio de novos alunos chegava junto uma pessoa que mudaria para sempre a vida de John. Ao soar o sinal da 1ª entrada, todos estavam se direcionando para suas salas quando John ficou parado olhando fixamente, uma estranha criatura que parava em frente à um pequeno cartaz, e lia os horários e salas correspondentes, para que pudesse ingressar em aula. Patrick, um menino de 15 anos, com feições femininas, olhos negros contornados pela mesma cor, cabelos lisos, negros como a noite sem lua, calça xadrez,tênis "All Star" e uma mochila da banda "Evanescence", magro, alto, pele muito branca...esse era o Patrick.
As pessoas olhavam sem nenhuma discrição, rindo, fazendo piadas e observando que o estilo não fazia parte daqueles ditos "machos" no conceito escolar formado por todos. Patrick era, se vestia e agia diferente.
Foi nessa hora em que o garoto novo , distraído, se perdeu e não sabia mais a quem recorrer e resolveu chamar John para lhe ajudar a entender onde seria sua primeira aula inaugural na escola. A confusão estava prestes a se instaurar...John não admitia, não suportava, não tolerava que os novatos falassem com ele...Foi então nessa hora que ele se aproximou de Patrick, jogando seus cadernos e livros no chão, se prontificando em frente ao novato com uma expressão um tanto quanto assustadora. O que vc disse?! - falou ele.(continua...)

Vc é oque há...

Vc é o doce amanhecer
O acordar com seus beijos
Vc é o encanto do abrir de olhos
Das manhãs de amor
Ter vc, é oque há
É oque não dá pra separar
Vc é o acalmar das almas
O chorar de emoção
A lágrima a rolar
Se eu fosse uma emoção
Queria ficar em silêncio
Na busca de uma solução
De jamais achar a saída
Que existe em seu coração.
Valdoir Canto

terça-feira, agosto 10, 2010

"TOY STORY 3"



Em uma crítica sobre “Toy Story 3” para a “Folha de S. Paulo”, defendi a tese de que a série de animação da Pixar formava a melhor trilogia da história do cinema. Depois me contaram que a ideia foi atacada, quando não ridicularizada, em algumas listas de discussão de filmes. O absurdo seria apontar a trilogia de “Toy Story” como superior à de “O Poderoso Chefão”.
Sob o risco de ser alvo do escárnio alheio, eu sustento a afirmação. Por um motivo simples: os dois primeiros episódios da série de Francis Ford Coppola podem ser obras-primas, mas o terceiro é infinitamente inferior (embora críticos que respeito muito não concordem).
Já a trilogia de “Toy Story” começa de forma espetacular, melhora um pouco no segundo episódio e fica um pouco mais brilhante no desfecho. O conjunto não tem pontos fracos.
Se fosse uma disputa que levasse em conta apenas o primeiro filme e sua sequência, “O Poderoso Chefão” seria imbatível. Mas há o problema do terceiro episódio. Não é um problema que acomete apenas a trilogia de Coppola. Aflige também franquias como “Star Wars”, “De Volta para o Futuro”, “Missão Impossível”, “Matrix”, “Homem Aranha”, “X-Men”, “O Exterminador do Futuro”, “Mad Max”, “Robocop”, “Jurassic Park” e até trilogia das cores de Kieslowski.
O terceiro episódio é quase sempre o calcanhar-de-aquiles de uma trilogia. Exceções que confirmam a regra: “Indiana Jones” (o elo fraco é o segundo episódio) e “Identidade Bourne” (que começa devagar e depois engrena). E “Senhor dos Anéis”? Bom, esse tem um desempenho constante: é mais ou menos do começo ao fim. E eu tenho plena consciência de que vou apanhar por essa frase mais do que por deixar “O Poderoso Chefão” em segundo lugar.

RICARDO CALIL.


Concordo com Ricardo Calil, pelo fato de que os valores hj pouco vistos em filmes, ou questionados e dados o devido valor no mundo atual, como família, amizade, fidelidade, solidariedade e amor, são constantemente frisados e salientados nos três filmes da série. "Toy Story" é um marco na revolução dos desenhos por ter sido o primeiro longa de animação computadorizado, e seguiu a mesma fórmula, com o mesmo embalado nos filmes subsequentes. É uma mágica aventura de brinquedos que amam o seu dono e precisam dele pra se sentirem vivos, e fazem de tudo sempre pra voltar pra casa e retornar ao convívio de seu amado Andy. Quem não viu, veja...vale mesmo a pena, além de ser extremamente divertido.

Valdoir Canto